A INF NCIA E OS CONTOS DE FADAS
Diante de várias pesquisas dentre estas, livros, teses, revistas, jornais, monografias, artigos, etc., acredita-se que sem os contos de fadas, a passagem da infância até a maturidade estaria condenada a ocupar um palco sombrio e triste, ocupado por seres mecanizado e frio, desprovido de valores, como o amor, moral, ética, solidariedade, coragem, humildade, fé, amizade; sem ter sentido o prazer apaixonante de viajar pelo mundo da imaginação, de viver a fantasia de ser o herói ou a heroína da história e descobrir a delícia de ser criança com sonhos e penetrá-los trazendo-os para sua realidade.
Cada vez mais surgem evidências de que os sistemas de crenças produzem efeito decisivo sobre o funcionamento do ser humano, tanto psíquico quanto fisiológico, de modo que crenças que nos infundem esperança de vitória são de grande ajuda na superação de dificuldades, mesmo na vida adulta. Alguns autores vão mais além ao afirmar que, se por qualquer razão, uma criança for incapaz de imaginar seu futuro de modo otimista, ocorrerá uma parada no seu desenvolvimento geral. E trazer mensagens da vitória do bem sobre o mal é o que os contos de fadas fazem com maestria. Evocam sempre uma verdade atemporal. A criança, internamente, fará a transposição para a sua realidade atual. E em função de suas necessidades psíquicas momentâneas, vão assimilando seus conteúdos internos através da repetição da história. É por isso que tão comumente vemos as crianças pedirem a seus pais que repitam a mesma história inúmeras vezes (ou desejam ver o mesmo filme repetidamente), que a contem novamente sem nenhuma modificação: trata-se da referência que ela está usando para compreender-se, para elaborar seus medos, suas angústias ainda não resolvidas. Além disso, a repetição lhe dá uma confirmação do conteúdo que ela está processando e precisará dessa confirmação até que o conflito interno esteja solucionado. Só então deixará de pedir novamente.
Os contos de fadas datam