A ineficácia do controle social primário e os casos de homicídio com os próprios familiares.
A ineficácia do controle social primário e os casos de homicídio com os próprios familiares.
Salvador 2014
1. Introdução
O homem é um ser social que vive em grupos, sendo sempre muito natural que neste meio haja conflitos e interesses divergentes. Conforme Battista Modin; “ o homem é um ser sociável pois tem a propensão para viver junto com os outros e comunicar-se com eles. O presente artigo visa, de forma simples, tratar sobre a sociabilidade humana, a ineficácia do controle social e suas consequências nos dias atuais. Palavras chave: Sociologia jurídica, Direito, sociedade e controle social.
2. A sociabilidade humana A sociologia, a psicologia e as demais ciências já comprovaram que o homem é um ser social e precisa estar em contato com os seus semelhantes, formando associações e que somente da interação social que é possível o desenvolvimento das suas potencialidades.
Vários estudiosos tentam explicar o impulso associativo do ser humano: Aristóteles entende que a sociabilidade é uma propriedade necessária do homem, sendo necessário ao homem sempre criar vínculos para assim satisfazer suas próprias suas próprias necessidades, uma vez que este é constituído de corpo e alma. Por sua vez, Platão interpreta a dimensão social de forma oposta. Ele enxerga o homem como um fenômeno contingente, o homem é um ser etéreo e se realiza em sua plenitude e perfeição. O homem, é feito só de alma e para e por isso cada um se basta.
São Tomás de Aquino, considerava um homem naturalmente sociável assim como Aristóteles.
Durante a época moderna surgem os contratualistas, como Hobbes, Rousseau, Vico e Locke, que trazem diversas teorias contratualistas, onde todas buscam explicações para o impulso associativo do homem, com diversas teses, porém todas trazendo sempre um ponto em comum: somente a vontade do homem justifica a existência da sociedade, sendo esta, uma