A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas
A indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas.
Adorno e Horkffermer fazem uma grande crítica em relação ao que é considerado como arte, pois hoje nada mais é do que indústrias que visam o lucro.
A opinião dos sociólogos em relação ao caos cultural, é questionada como um equívoco, pois a cada dia que passa, o sistema de cada setor (radio, cinema e revistas) se tornam coerentes a si mesmo e ao conjunto e sendo assim, o modelo de cultura trata-se de uma falsa identidade do indivíduo (particular) e do conjunto (universal), ou seja, a alienação do indivíduo existe devido a compulsividade da sociedade, tendo a vontade dos mais fortes predominando e por tal motivo, a reprodução acaba sendo inevitável, surgindo então a padronização, satisfazendo as necessidades igualmente. Um exemplo desta dominação citada no texto, são os edifícios monumentais que se erguem por toda parte, deixando as construções antigas e características da cidade com ar de cortiços.
Ao mesmo tempo que há um descarte de tais construções, há também em certo modo, um “descarte” do indivíduo e também das mercadorias, isso devido à valorização do capitalismo.
Os meios de comunicação (o rádio e o cinema) deixam de ser arte e passam a ser indústrias que reproduzem como meios de manipulação, subterfúgios para instigar o desejo da sociedade para o consumo. O exemplo aqui dado é a passagem do telefone para o rádio, no qual pelo telefone o indivíduo ainda era um sujeito da informação e com o rádio a abrangência é democrática e o indivíduo passa de sujeito para ouvinte.
As tendências sociais objetivas surgem das subjetividades dos grandes executivos, ou seja, estes meios de comunicação em massa são dependentes de grandes poderes e isso faz com que haja uma interpenetração na esfera econômica.
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