A Industrialização no Brasil
Introdução
Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste. Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infraestruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café, passaram, a partir desse momento, a ser utilizadas para a produção industrial. Diante do processo, a indústria brasileira começou a diversificar, no entanto, limitava-se somente à produção de produtos que empregava pouca tecnologia, como setor têxtil, alimentício, além de fábricas de sabão e velas. Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, a Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava totalmente devastado pelo confronto armado. Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística, química, farmacêutica, eletroeletrônicas. A partir de então o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização, deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um estado industrial e urbano, no qual ambos estão ligados diretamente.
A crise de 1929
Durante o período colonial (1500-1822) era praticamente proibida à instalação de estabelecimentos comerciais e industriais na colônia porque concorreriam com a metrópole portuguesa, o que reduziria seus lucros. Por isso, enquanto alguns países da Europa ocidental conviviam com a industrialização, o Brasil permanecia como exportador de gêneros agrícolas. Até