A Industrialização no Brasil
Deslocamento do eixo econômico do país do nordeste para o sudeste.
Economia cafeicultora: SP e RJ
2 questões favoreceram a industrialização do país:
(1850) A extinção do tráfico negreiro;
(1844) Tarifa Alves Branco: tributação dos produtos impostados em até 30% e se os mesmos produtos fosse fabricado no país a tributação seria de 60%.
Com o fim do tráfico negreiro atrelado a tarifa Alves branco, os cafeicultores decidiram investir parte de seu capital na indústria de bens de consumo
Barão de Mauá
Ele foi um grande empresário da época, investiu o seu capital em ferrovias, fundou empresas de construção de navios a vapor e fundição de ferro, instalação a gás na cidade do Rio de Janeiro, construção de linhas de telégrafo, construção de um cabo submarino intercontinental que ligava Brasil- Europa
Em 1889 = 600 fábricas;
Em 1919= 13 mil fábricas.
Muitos imigrantes deixavam as lavouras de café rumo as cidades em busca de melhores condições de vida.
A indústria cresceu a partir da 1ª Guerra Mundial ( substituição de importações).
Tipos de indústria: têxtil, calçados, alimentos, móveis, materiais de construção.
Lutas Operárias
Condições de trabalho:
Segunda à sábado= mais de 15 h. por dia;
Toda a família trabalhava para garantir o sustento;
Não havia salário mínimo;
Não existia direito a férias;
Não existia pagamento por horas extras;
Não existia legislação trabalhista;
Não existia indenização por acidente de trabalho, nem aposentadoria.
Como eram as fábricas:
Ambientes mau iluminados, sujos, sem ventilação, não havendo cuidado com a segurança no trabalho.
Crianças de 7 anos trabalhavam nas fábricas, elas eram as principais vítimas do mestre, quando faziam alguma tarefa errada eram castigadas com espancamentos.
Formas de organização operária:
Antes dos sindicatos existirem havia associações de ajuda mútua entre os operários, todo mês era recolhida uma quantia de cada trabalhador para a fundo