A Industria Cultural
O termo “indústria cultural” foi criado pelos filósofos e sociólogos Adorno e Horkheimer, a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial.
Para estes pensadores, a arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria, estando sujeitas a lei de oferta e procura do mercado, independentemente de sua qualidade ou da falta dela.
Adorno e Horkheimer afirmavam que a máquina capitalista de reprodução e distribuição da cultura estaria apagando aos poucos tanto a arte erudita quanto a arte popular. Isso estaria acontecendo porque o valor crítico dessas duas formas artísticas é neutralizado por não permitir a participação intelectual dos seus espectadores.
Portanto, desencorajaria as pessoas a analisarem de forma critica o que estaria sendo apresentado a elas, deixando apenas umas visão acrítica do mundo ao receber tudo mastigado. Isso faria com que as pessoas procurassem apenas o já conhecido.
Em todos os ramos da indústria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indústrias se orientam, tendo o consumidor não como um sujeito, mas sim como um objeto. Porém, o que não podemos deixar de considerar, é que além do consumidor se tornar objeto, muitos que estão ligados diretamente a indústria se tornam objetos ao encaixarem e/ou modificarem sua arte para que esta atinja as massas.
Como exemplo disso, podemos citar diversos cantores que ao longo de suas carreiras modificam seus estilos para algo que o público prefira e consuma com maior frequência.
Taylor Swift pode ser um bom exemplo, pois além de todos a conhecerem, ela está frequentemente aparecendo na mídia. Não precisa ser fã, nem gostar da música dela para saber que em 2006 a cantora norte-americana apareceu ao mundo com um álbum e um estilo totalmente Country. Isso associado a sua beleza e talento, fez com que ela conquistasse sucesso rápido. Mas agora, se pararmos para analisar os seus dois últimos álbuns é difícil encontrar