A independência da américa espanhola
Ao longo do século XVIII, observamos um conjunto de valores que ia contra o pacto colonial e o autoritarismo das monarquias. O iluminismo defendia a liberdade dos povos e queria derrubar os regimes políticos que beneficiassem determinadas classes sociais.
A elite da América espanhola, sem dúvida, se inspirou em idéias iluministas. A maioria dos intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América, logo não tinham muitos direito políticos. Por conta disso, viam que o iluminismo poderia ser um escape do domínio espanhol.
A rotina de trabalho dos índios, escravos e mestiços também contribuiu no processo de independência. Antes mesmo do processo de independência, esses fatores já haviam mobilizado os setores populares das colônias hispânicas.
Esse processo se fortificou no começo do século XIX, já que a Espanha se encontrava fragilizada politicamente após a invasão das tropas napoleônicas. As lutas para alcançar a independência ocorreram entre os anos de 1810 e 1833.
O episódio de independência foi violento, porque houve resistência militar por parte da Espanha. As guerras geraram milhares de mortes em ambos os lados. O movimento não contou só com a participação de criollos, mas também com negros, mestiços, brancos de classes sociais baixas e até mesmo com os índios.
As colônias estavam divididas em quatro vice-reinos (Nova Granada, Nova Espanha, Rio da Prata e Peru) e quatro capitanias-gerais (Chile, Venezuela, Guatemala e Cuba), após o processo de independência, os vice reinos foram divididos e tornaram-se países.
Seus principais líderes foram o Simón Bolivar e José de San Martín. Simón era militar e político venezuelano, e teve grande participação nos processos de independência de outro países como Colombia, Bolivia, Equador, e em 1813 ganhou o titulo de Libertador. Martín foi um general argentino.
Com a independência, foi conquistada a liberdade econômica, e foi instalado o sistema