A inclusão e exclusão do autista na sociedade
O autismo é considerado pelos médicos um distúrbio do neurodesenvolvimento que se manifesta precocemente e afeta as habilidades de comunicação, comportamento e interação social, o termo engloba os conhecidos como Transtornos do Espectro do Autismo (TEA).
Os estudos mais recentes apontam que quase 1% da população possui algum Transtorno do Espectro do Autismo. O grupo de pessoas com TEA é bastante diverso, composto desde indivíduos que não se comunicam verbalmente, com deficiência intelectual associada até os chamados gênios com habilidades específicas. A exclusão de pessoas que possuem TEA ocorre, pelo simples fato de serem diferentes, eles acabam vulneráveis a múltiplas formas de discriminação e exclusão, que sistematicamente impedem o pleno desenvolvimento e gozo dos direitos fundamentais.
Frequentemente pessoas autistas são alijadas da vida em família; privadas de liberdade em instituições similares asilos ou em suas próprias residências; discriminadas com a negação de matrícula e a exclusão das escolas regulares; vulneráveis a violência física, psicológica e sexual; ficam sem acesso à serviços de saúde geral, como também serviços de referência necessários ao diagnóstico e apoio terapêutico numa perspectiva inclusiva; são submetidos a tratamentos experimentais e intrusivos; entre outras situações preocupantes que excluem os autistas de uma vida normal. A sociedade, ainda traz consigo valores e hábitos que favorecem a exclusão de pessoas especiais e isso se dá, não somente por leis que ferem o direto destes cidadãos exclusos, mas também pela cultura social e pela falta de incentivo e apoio governamental, que nestes casos tem se omitido e repassado e transferido suas obrigações a professores incapacitados e sem estrutura teórica e métodos práticos para o auxilio e inclusão destas pessoas na sociedade. Contudo, pode se afirmar que, a exclusão daqueles que possuem o autismo é um problema sócio cultural e é certo