A inclusão do “outro” no ensino de História: relato de experiência do PIBID
Saulo Cardoso da Silva1
Rúthila de Almeida Araújo2
Resumo
O presente artigo surge a partir das discussões em sala de aula nas disciplinas de Laboratório de Ensino de História, ditas “pedagógicas”, bem como, das observações e intervenções feitasno Colégio estadual Polivalente de Conceição do Coité, como Bolsistas do Programa
Institucional de Iniciação à Docência – PIBID – CAPES. Analisou-se o processo de inserção das mulheres, dos índios e dos negros que não tiveram a prioridade necessária no ensino dehistória e quando tiveram sua trajetória narrada foi de forma estereotipada; além disso, será exposto, como o programa PIBID vem inserindo estes sujeitos aqui chamados de outros a partir das produções paradidáticas que nada mais são do que outras fontes e métodos utilizados no ensino, ocasionando o fortalecimento da formação discente/docente. Enfim, há uma efetiva contribuição do PIBID no dialogo entre a teoria acadêmica e a prática docente, esta qualifica-se no cotidiano do espaço escolar, por isso o PIBID deve ser uma política educacional de estado.
Palavras-Chave:Ensino de Historia; PIBID; Formação; Inclusão.
O presente artigo surgiu a partir das reflexões, observações e intervenções desenvolvidas por estudantes bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) do curso de licenciatura em História, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Campus XIV, na cidade de Conceição do Coité. As experiências que aqui serão analisadas se deram no
Colégio Estadual Polivalente de Conceição do Coité, em duas turmas do oitavo ano do
Fundamental II.
O subprojeto do PIBID implementado no Colégio Polivalente tem como tema: “O Diferente na Escola – Formação docente, ensino e abordagem do conteúdo multicultural no ensino de
História”.Que inicialmente fez com que os bolsistas comprometidos com a democracia escolar pensassem em como inserir este “diferente na escola”. Dessa