A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA COMUM
Emerson José Machado
Prof º Jece Pedro da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Licenciatura em Matemática - (MAD 0761) – Educação Especial
18/11/08
RESUMO
Ao longo da história da humanidade, foram diversas as atitudes assumidas pela sociedade em relação aos grupos minoritários, entre eles o das pessoas com deficiência visual, auditiva, física e mental. Tais atitudes foram se alterando por influência de fatores econômicos, culturais, filosóficos e científicos. Durante longo tempo, a prática usual era da exclusão, desde a mais radical, como o abandono, até as práticas segregativas em instituições. A partir da década de 80, em muitos países, uma pequena parte da sociedade começou a tomar consciência da necessidade de mudar de direção seus esforços. Para que as pessoas com deficiência realmente pudessem ter participação plena e igualdade de oportunidades, seria necessário que não se pensasse tanto em adaptar as pessoas à sociedade, mas, sim, em adaptar a sociedade às pessoas. Dessa forma, na tentativa de modificar os sistemas sociais gerais, deu-se início ao movimento inclusivista, adotando-se então a filosofia da inclusão social.
Palavras - chave: Inclusão; Educação; Deficiências.
1 INTRODUÇÃO
A crescente valorização dos direitos humanos e dos conceitos de igualdade de oportunidades, do direito à diferença, da solidariedade e da justiça social, determinou a construção de uma nova mentalidade e de novas concepções jurídico-políticas e filosóficas que resultaram na elaboração de documentos de relevante significado para o processo de inclusão social.
A legislação e as políticas educacionais contemporâneas trazem o desafio de uma educação que contemple a diversidade cultural, a heterogeneidade e a inclusão de todos os cidadãos na escola e na sociedade. O direito à inclusão começa a ser um valor assumido por um número crescente de cidadãos e instituições