a inclusão de deficientes em escolas públicas
Cada vez é mais comum ver nas escolas as vans especiais transportando crianças cadeirantes, crianças surdas cumprimentando seus colegas com a linguagem de sinais (LIBRAS), autista, pessoas com síndrome de down frequentando a sala de aula e cuidadores com seus aventais laranja prontos para ajudá-los em suas necessidades.
Virou realidade, as crianças com deficiências também frequentam a escola pública convencional do mesmo jeito que as crianças ditas “normais” e isso acontece desde a pré escola até o ensino médio.
Para atender essa nova realidade que esta prevista na constituição de 1988, mas só agora ganhou força, foram necessários vários ajustes, entre eles, mudança na infraestrutura, com construção de rampas, acesso facilitado a sala de aula, contratação de interpretes (para crianças surdas) e como já foi dito os cuidadores.
O problema maior é que isso ainda não é um processo organizado, vai acontecendo simplesmente, aos poucos. O professor entra na sala de aula pela primeira vez e encontra numa sala de aula uma criança “especial”, uma criança que não fala e não sabe se comunicar, esse profissional, se for antigo na profissão não teve nenhum preparo educacional para poder atender a essa clientela e se for novo, não tem experiência nem para lidar com os outros alunos, quanto mais para essas crianças que precisão de mais atenção.
O que geralmente acontece é descrito numa música de um famoso compositor brasileiro: “deixa a vida me levar... vida leva eu” porque ninguém sabe o que fazer ou como agir diante de um problema que simplesmente é obrigado a ter. Os coordenadores também não sabem como ajudar, diretores se ausentam atrás de toda a burocracia existente, diretoria de ensino e altos cargos da educação só servem para trabalhar em cima da papelada envolvida na escola, porque o que acontece na realidade não é importante.
A única vantagem real da inclusão de pessoas com deficiências no ambiente escolar regular é a conscientização e