A inclusão da subjetividade no ensino de psicopatologia.
Entende-se portanto, queo novo olhar da psicopatologia estabelece com os pacientes e seus familiares regimes de convivência menos verticais, mais atentos à realidade em que vivem e de onde nasce e aonde se expressa o seu sofrimento. Essa modalidade de tratamento espera desenvolver maior autonomia e consequentemente outros ganhos.
As novas práticas para a psicopatologia, sugeridas no estudo de caso em questão, procuraram investigar o vivido subjetivo ausente nas pesquisas em psicopatologia, através de um estudo de caso múltiplo, decisivo e revelador, de caráter exploratório.
A pesquisa mencionada procurou alcançar os seguintes objetivos:
a) Apresentar dispositivos de atenção diária e intensiva, não centrados na internação
b) Indicar que o tratamento para pacientes graves não deve estar centrado na remissão dos sintomas, mas em auxiliar a criarem novos modos de viver que, embora diferentes dos momentos anteriores à experiência do adormecimento, possam dar continuidade à própria vida;
c) Apresentar outras práticas do exercício da prática de cuidados, diferente do atendimento individual;
d) Ressaltar que a recuperação da capacidade normativa dos pacientes deve ser um dos desafios alcançados com o tratamento, embora isso não signifique o retorno a estado anterior ao