A inclusão da criança com tdah (transtorno de déficit de atenção)
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ao contrário do que se pensava, o TDAH não é superado na adolescência. Os sintomas, em alguns casos parecem ser minimizados nesta fase pelo fato de algumas pessoas desenvolverem estratégias para lidar com essa condição, e dessa maneira acabam por atenuar os sintomas.
Ele se caracteriza por sintomas de agitação, dificuldade de atenção e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
O TDAH que antigamente era conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima", mais tarde passou a chamar-se "Sindrome Infantil da Hiperatividade" e então nos anos 70 com o reconhecimento da ausência de controle de impulsos e do componente deficit de atenção, passou então a ter a denominação. Na Classificação Internacional de Doenças da OMS mais recente (CID-10) é classificado como um Transtorno Hipercinético. Os sintomas geralmente são transitórios. Quando ocorre o TDAH, eles se mantêm e são tão agravados que prejudicam a relação com os colegas. Muitas vezes, o aluno fica isolado e, mesmo hiperativo, não conversa. È definido por uma lista de sintomas. Ao todo são 21 - nove referentes à desatenção, outros nove à hiperatividade e mais outros três à impulsividade.
2 CAUSAS DO TDAH
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento, pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores