A inadequação dos principios e teorias de administração e o planejamento estratégico
INTRODUÇÃO
Os estudantes brasileiros de Administração são
expostos, durante os
cursos de que participam, a vários "princípios de administração", desenvolvidos por diversos autores "clássicos". Esses autores inferiram os seus princípios de sua
experiência em países como França (Fayol 1947), Estados Unidos (Taylor 1947, Ford 1954, Gilbreth 1914, Follet,1941, Emerson, 1913 etc.), Inglaterra (Urwick, 1956).
Nestes mesmos países, muitos destes princípios sofreram tantas críticas que acabaram perdendo a importância que se lhes atribuía; passaram a ser vistos até mesmo como provérbios (Simon 1970) e como tal de validade episódica. Apesar disto, em um grande número de escolas brasileiras de Administração, continuam-se ensinando estes "princípios". Muitas vezes eles fazem parte de algo estranho que, recebendo o nome de Teoria Geral de Administração, não é nem teoria, nem geral, e, sem dúvida nenhuma, tem pouco ou nada a ver com o que faz quem administra.
A disciplina que se convencionou chamar de Teoria Geral de