A impossível obra do Novo Aeroporto internacional de Hong Kong Tudo começou na década de 80, quando Hong Kong passava por um momento critico. Seus arranhaceus mascaravam um perigo evidente, o Aeroporto de Kai Tak, perigoso e antiquado, o aeroporto se localizava no coração da cidade. O Kai Tak tornava cada vôo para a cidade um namoro intenso com o desastre, obrigando jatos enormes a passarem entre montanhas e em frente as coberturas de prédios de apartamentos. Esse aeroporto não podia mais operar vôos de passageiros e acima de tudo vôos de carga. Era preciso construir um novo aeroporto, porem a cidade estava abarrotada de prédios, sem ter um pedaço de terra disponível para o aeroporto, so havia uma possibilidade construir o aeroporto no mar. Para criação de tal obra era necessário juntar as ilhas de Chep Lak Kok e Longshan artificialmente, para isso foi utilizado, na época, o maior deslocamento de terra já realizado. Mais de cinco Milhões de toneladas de areia e restos das rochas das antigas ilhas que serviram como elo da junção dessas duas ilhas Era preciso criar ao mesmo tempo da edificação do aeroporto, outras obras de caráter indispensável à fluidez do trafego de passageiros e de mercadorias. Uma dessas obras foi a construção de um túnel que ligaria a ilha de Hong Kong ao continente e também unir o continente para a outra ilha, chamada Tsing Yi. Foram então construídas duas pontes suspensas, com seis faixas de pista e uma passagem, no seu piso inferior, com uma ligação férrea. Para dar continuidade ao projeto, era necessário criar estradas para unir o novo Túnel, localizado na enseada Vitória, no centro comercial da cidade, com as novas pontes, localizadas mais ao sul. Construir estradas em um local que já estava extremamente engarrafado se tornou uma tarefa desafiadora. Então duas alto-estradas foram construídas. A primeira ligava o Túnel às novas pontes, essa foi construída por cima das antigas pistas sem as danificar e nem impedir a sua