A Importâncias das Brincadeira na Educação Infantil
INTRODUÇÃO
Desde que temos notícia, desde a época da Antigüidade, o homem sempre brincou.
Pôr mais de 2000 anos em que predominaram a produção de bens rurais, até o final do século XVIII, o brincar constituía uma atividade comum a adultos e crianças. Ainda hoje em várias regiões do mundo onde predominam sociedades rurais, esse brincar coletivo, elemento da cultura, do riso e do folclore, continuam vivos. Nestes contextos, o brincar tem como característica ser, sobretudo corporal, socializado e prescindir de objetos e/ou brinquedos.
Com o advento da sociedade industrial no final do século XVIII, início do século XIX, na qual predominava a produção de bens em grande escala, a atividade lúdica modifica-se. Torna-se fragmentada passa a fazer parte especificamente da vida das crianças e ao mesmo tempo afasta-se do sentido "pedagógico" e da escola, perdendo os objetivos educacionais.
Estes fenômenos são acompanhados do surgimento do brinquedo industrializado, a institucionalização da criança, um movimento da mulher para o mercado de trabalho que, aliado à falta de espaço e segurança nas ruas das grandes cidades, transforma o brincar em uma atividade mais solitária e que acontece em função do apelo ao consumo de brinquedos.
Estamos virando mais uma página da nossa história, adentrando o século XXI, inseridos na sociedade pós-industrial que se caracteriza pela produção de serviços, informática, estética, símbolos e valores.
Neste contexto globalizado vivenciamos grandes contradições, grandes avanços nas comunicações, uma aceleração descontrolada de informações e descobertas. O aumento da longevidade do ser humano graças aos avanços da medicina, aumento crescente do desemprego e como conseqüência mais tempo livre para os adultos e menos tempo para as crianças. O incremento da violência, crescente poluição de lixo, visual e sonora, tem acarretado a mudanças de hábitos, menos recreação e visível piora na