A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NO CONTEXTO PSICOPEDAGÓGICO: UMA PERSPECTIVA NEUROPSICOLÓGICA, PIAGETIANA E, PSICANALÍTICA.
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1- INTRODUÇÃONas últimas décadas, diferentes autores como Leontiev, Piaget, e Winnicott defenderam a importância do jogo em diversos aspectos do desenvolvimento infantil. A brincadeira e os jogos são fatores essenciais no desenvolvimento das habilidades físicas, mentais e sociais. Os jogos permitem a observação do comportamento dos indivíduos num contexto lúdico, interativo e comunicativo e pode ser considerado como um recurso complementar ao processo de aprendizagem (BORUCHOVITCH & BZUNECK, 2004).
Os jogos e brincadeiras são atividades basicamente sociais que contribuem significativamente para o desenvolvimento cognitivo (FERREIRA & CRUZ, 2005). E eles podem ser empregados com recurso eficaz para atividades de diagnóstico e intervenção, se o educador souber observar os procedimentos adotados pelos educando no decorrer da atividade e se tiver os conhecimentos necessitamos para saber interpretar e utilizar esses dados, mediantes estratégias adequadas (BORUCHOVITCH & BZUNECK, 2004). Mas, o que é um jogo e uma brincadeira? Segundo o dicionário Aurélio: Jogo é uma atividade física ou mental organizada que por um sistema de regras definem quem perde ou ganha.
Durante o jogo, a criança organiza-se e pratica regras, elabora estratégias, cria procedimentos a fim de vencer as situações-problema desencadeadas pelo contexto lúdico. Dessa forma, o jogo poderá significar, para a criança, uma experiência fundamental de entrar em contato com o conhecimento. (BORUCHOVITCH & BZUNECK, 2004, p.92)
Já a brincadeira é definida como um passatempo e entretenimento.
No brinquedo, a criança conquista o auto-controle, pois tem que se submeter a regras.O brinquedo, tanto quanto a instrução escolar, propicia o desenvolvimento da criança, pois fornece-lhe a oportunidade de expandir seu conhecimento ao abrir espaço para criação de situações imaginarias que lhe dão amplas possibilidades de organizar seu pensamento. (FERREIRA & CRUZ, 2005, p.61)
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