A importância do trabalho em equipe multiprofissional
O autor, Willian Foote Whyte, em sua análise sobre as áreas pobres das grandes cidades norte-americanas, um estudo realizado na década de 50, aborda uma problemática atual e enfatiza a mediação entre grupos sociais distintos e a importância do trabalho em campo, contidos na Antropologia e que pode contribuir com o trabalho de outras especialidades, como o do Assistente Social.
A principal ferramenta analítica do Antropólogo, segundo o texto da ABA – Associação Brasileira de Antropologia, de 14/04/2011, é a tradução dos códigos culturais e a mediação entre grupos sociais distintos. Nessa perspectiva, o autor Willian Foote Whyte, propõe compreender a organização social de uma cidade pobre, degradada, habitada por imigrantes italianos, chamada Cornerville, essa era a visão que o autor e todos que estavam de fora, tinham da cidade. Durante os quase quatro anos que morou na cidade sua percepção mudou e Cornerville passou a ter um “sistema social altamente organizado e integrado”.
Para compreender a dinâmica organizacional de Cornerville, o autor acompanhou a trajetória e se envolveu diretamente com os membros dos grupos pesquisados, quatro tipos de organização, a guangue de esquina, o clube organizado por “rapazes formados”, os mafiosos e a política partidária. Todos identificados a partir da observação e da sua “capacidade para problematizar sua própria posição em campo e os relacionamentos ali estabelecidos”.
Percebeu que “os lideres de diversos grupos sociais se encontram em posições ambíguas, entre um tipo de padrão de interação baseado em altos níveis de sociabilidade e códigos de obrigações recíprocas e outro tipo, valorizado pela sociedade envolvente”.
O autor faz uma critica as Políticas Públicas que “instalam Centros Comunitários com Assistentes Sociais externos que pouco sabem sobre a população local”. Dai a importância de um diagnóstico local elaborado através