A importância do negro africano no Brasil
Desenvolvimento
Em meados do século 16, os africanos chegavam ao Brasil para trabalhar como escravos. Com eles vieram religiões, costumes, tradições bem diferentes das que já havia aqui. Hoje em dia, pode-se perceber que essa cultura deu origem a tal “cultura brasileira”. Na língua, nos estilos musicais e instrumentos, as religiões (que até hoje sofrem um pouco de discriminação pela falta de conhecimento), na culinária. Na língua essa influencia é encontrada em todo Brasil, mas especialmente na Bahia, são mais de 5 mil palavras de origem africana usadas aqui. As palavras mais vistas aqui na nossa região são: Bagunça, cachaça, caçula, carimbo, gangorra, moleque, tanga, sunga, entre muitas outras. Na culinária, muitos ingredientes como o leite de coco, a pimenta malagueta, o gengibre, o milho, o feijão preto, as carnes salgadas e curadas, o quiabo, o amendoim, o mel, a castanha, as ervas aromáticas e o azeite de dendê não eram conhecidos nem usados no Brasil antes da chegada deles. Alguns pratos também não eram feitos antes da chegada deles, como: o bobó, os caldos, o cuscuz salgado, a feijoada, paçoca e diversos pratos que vemos no dia a dia. Na música, além do samba, ainda existem outros tipos, mas um dos mais famosos é o maracatu. Nos instrumentos, o berimbau tocado na capoeira, agogô, cuíca. Antes de vir para o Brasil, cada um seguia uma religião, determinado pela família, grupo ou clã. Mas aqui, os cultos eram proibidos, então, tinham que cultuar sua crença secretamente, assim juntaram coisas de todas as religiões seguidas por eles e a chamaram de Candomblé, na Bahia. Existe também a Umbanda, que foi criada por escravos no Rio de Janeiro, ela também une diversas