A importância do Mercantilismo para o Capitalismo
Durante os séculos XV e XVII a Europa passou por uma série de transformações políticas, intelectual, religiosa e geográfica. No que se refere à transformação política, o século XVI viu surgir o Estado Moderno que coordena todas as diferenças forças ativas da nação. Já a transformação intelectual, refere-se a Renascença tanto no âmbito da arte, literatura e ciência. No cenário religioso, assisti-se a Reforma Protestante. As transformações geográficas, por sua vez, são marcadas pela expansão marítima, dando origem a um grande fluxo de metais preciosos.
O mercantilismo foi um conjunto de medidas adotadas pelas nações absolutistas com a intenção de angariar e reter riqueza. E esta riqueza, muitas vezes, era simplesmente ouro e prata. Assim, a premissa básica do mercantilismo era de que a riqueza de uma nação era determinada pela quantidade de ouro e prata que ela possuía. Simples assim, com tudo controlado pela mão-de-ferro do Estado, que adotava uma postura intervencionista sobre a economia do país. Só que os governantes da época, monarcas soberanos que tomavam todas as decisões a partir da vontade própria – por isso o Estado era considerado absolutista -, acreditavam que esta riqueza existente no mundo nunca aumentaria. Ou seja: para um Estado enriquecer, outro precisava empobrecer, perder suas riquezas para outro Estado. A partir deste pensamento, alguns Estados procuraram meios para aumentar sua riqueza para manter sempre a balança comercial favorável.
Metalismo (ou bulionismo):
Era a forma de acúmulo de riqueza pensada da forma mais simples: quanto maior a quantidade de metais preciosos, maior a riqueza. Foi a prática adotada principalmente pela Espanha, que logo no início da colonização no “Novo Mundo” encontrou ouro em seus domínios, e em parte por Portugal.
Só que o metalismo enganava e escondia as fraquezas da economia do Estado. A