A importância do materialismo histórico, dialético e do marxismo para Engenharia Civil
Ao longo dos tempos foi possível perceber que a sociedade se mantém em constantes mudanças sociais. E as condições materiais (econômicas) se tornou uma característica marcante para toda a evolução da sociedade e principalmente do ser humano em si. Segundo Karl Marx, “o modo de produção da vida material condiciona o processo, em geral, da vida social, política e espiritual”, e deste modo, a relação entre homem e desenvolvimento, se vincula de maneira intensa com a engenharia civil.
Quando se pensa em mudança na sociedade, a engenharia civil se faz presente, com a responsabilidade de executar o desenvolvimento sistemático que também é um desenvolvimento global centrado no ser humano. É perceptível que a Engenharia se mostra indispensável para a melhoria da qualidade de serviços prestados e também na resolução de problemas de caráter econômico e social, favorecendo não só uma classe, mas sim todo contexto social. No entanto, ao elevar os níveis das classes menos favorecidas, a engenharia propõe de “certa maneira” uma nova formação social, desenvolvendo novas forças produtivas e melhorando as condições da classe produtiva.
Desde o século XI, em que houve o inicio do desenvolvimento comercial, e que os trabalhadores se libertaram do modo de produção feudal, o monopólio de riquezas não se deteve mais apenas a burguesia, por conseguinte, as relações de produção foram revolucionadas e, com isso, todas as relações sociais. A nova perspectiva civilizadora apareceu, novos comércios, novas tecnologias e, também, um novo avanço mundial, em que a engenharia se fez presente, fazendo com que o mundo se tornasse mais dinâmico. Como o materialismo histórico defende, que o homem é um objeto de produção, vivendo em função dela para sobreviver, e o materialismo dialético defende que o ambiente, os fenômenos físicos e organismo modelam o ser humano, então, essas concepções são se integram