A importância do líder no processo de mudança.
Para ser um líder, é preciso comunicar para a mente, para o coração e para as mãos das pessoas. Quando ouvi essa frase de um dos grandes gurus da Franklin Covey, Blaine Lee, em uma conferência da HSM Group, ficou claro que a semente que sempre trouxe comigo de forma empírica não estava indo por caminhos tortuosos. Só faltava mesmo fundamentá-la um pouco melhor, com atitudes no dia-a-dia, porque, muitas vezes, elas se tornam truncadas, quando se tenta colocá-las em prática na liderança de equipes não-lineares. Temos de entender que a mudança só se faz, ela só acontece, através das pessoas. E elas precisam de informações para terem noção e assumirem adequadamente as suas responsabilidades. Aliás, a responsabilidade é uma via de mão dupla e tem uma importância muito grande em todos os processos das empresas. Mas ninguém percebe isso quando você não comunica. E não estou falando de cartazes, e-mails, memorandos internos ou, ainda, jornaismurais, que, diga-se de passagem, têm suas funções para a comunicação corporativa e são eficazes, na maior parte delas. Como líderes, ao comunicarmos qualquer informação, desde a mais irrelevante àquela que vai mudar toda a estratégia de trabalho, precisamos estar cientes de que devemos olhar nos olhos de cada um, explicar o porquê das coisas, fazê-los entender a importância que têm em todo o processo e a diferença que teremos no resultado, caso esta comunicação venha recheada de ruídos, sombras ou tempestades. E como fazer isso sem parar os processos, sem fazer com que as pessoas percam em produtividade, sem interromper o trabalho que estão realizando? Simplesmente perguntando a que horas fica melhor para ela trocar uma idéia com você, dizendo que tem algo importante para decidirem juntos, mas que isso não pode atrapalhar o seu desempenho do dia. Certamente, seu colaborador vai cooperar para encontrar um horário rapidamente e estará na sua sala muito antes do previsto. E o que era para