A importância do exercício físico à qualidade de vida dos idosos
A redução da mortalidade sobreveio com a Revolução Industrial, que ocasionou um maior desenvolvimento sócio-econômico das sociedades. Essa redução não foi provocada pelo processo social e econômico, mas sim pela tecnologia avançada (vacinas, antibióticos, remédios, equipamentos, etc.). A queda da fecundidade e sua conseqüente baixa na natalidade, decorrente dos processos de urbanização e industrialização, que facilitou o acesso à educação e saúde vêm contribuindo também para o envelhecimento populacional (Ramos, 2005). Outro fator é a migração provocada pelas pessoas jovens que, à procura de melhores condições de vida, migram para regiões e países mais ricos; quando se deslocam deixam, nas regiões ou países para os quais emigraram, os familiares idosos, aumentando a proporção destes em relação às demais faixas etárias (Paschoal, 2006).
Chaimowics (2008), estabelece que com o aumento elevado do número de idosos, ocorrem modificações no perfil desta população que, ao aumentar sua expectativa de vida, torna mais freqüente o aparecimento de doenças crônico-degenerativas (hipertensão, doença coronariana, diabetes mellitus não insulínico dependente e osteoporose) e também os índices de incapacidade aumentam rapidamente, reduzindo a aptidão dos idosos para a vida independente.
Diversos declínios funcionais decorrentes do aumento