A importância do exercício físico para o sistema cardiovascular
Sedentarismo em pessoas portadoras de hipertensão, diabetes, doença coronária ou dislipidemia está associado ao aumento do risco de morte.
O sedentarismo em pessoas portadoras de hipertensão, diabetes, doença coronária ou dislipidemia está associado ao aumento do risco de morte.
O primeiro estudo brasileiro sobre risco cardiovascular publicado em 1990 mostra que, na cidade de São Paulo, o fator de risco com maior prevalência foi o sedentarismo (69,3%), em ordem decrescente, o tabagismo (37,9%), hipertensão arterial (22,3%), obesidade (18%) e alcoolismo (7,7%).
A doença coronária constituída em situação clínica freqüente é sabidamente associada à elevada morbidade e mortalidade. Seu tratamento farmacológico e não farmacológico, ou através de procedimentos invasivos, tem permitido redução dos sintomas e aumento da sobrevida.
Os programas de reabilitação cardíaca, quando adequadamente conduzidos, são seguros e benéficos para os pacientes cardiopatas.
A prática regular de atividade física ou mesmo o estilo de vida mais ativa tem demonstrado ser um meio de proteção contra a ocorrência de doenças cardiovasculares, reduzindo, não só a mortalidade cardiovascular, mas também a mortalidade por todas as causas.
Apesar de estes estudos estarem bem conclusivos, apenas 10 a 30% dos candidatos estão participando de programa formal de reabilitação cardíaca.
A atividade física e o sistema cardiovascular
Num tempo em que estatísticas recentes apontam para o facto de as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares serem responsáveis pela morte anual de 40.000 pessoas em Portugal e 7,5 milhões a nível planetário, comemorou-se, no passado domingo, dia 28 de Abril, o "Dia Mundial do Coração”. Assim, pareceu-me apropriado recuperar uma conferência que fiz, "in illo tempore" (1971), na Sociedade de Estudos de Moçambique, com o título "Educação Física ao Serviço da Saúde Pública". Passo a transcrever