A importância do círculo de cultura para a formação dos conselheiros escolares

DAVILENE ALBERTO DOS SANTOS A importância do círculo de cultura para a formação de conselheiros escolares

Creio com base no estudo feito, que a participação coletiva do Conselho Escolar, visa a qualidade social do trabalho realizado na escola. Um Conselho Escolar, não se forma somente de pessoas que se reúnem para uma discussão e sim pessoas que se reúnem formando novas ideias e um trabalho conjunto, na construção de uma escola de qualidade que atue socialmente, proporcionando à clientela escolar um futuro sólido.
Sendo assim, os Conselheiros tem que estar sempre em contínuo processo de formação, tanto como pessoas integradas num grupo, tanto como co-agentes da gestão escolar no que diz respeito a transformação da escola, num espaço social de cultura e aprendizado. Dessa forma ajudam na solução dos problemas, buscando e definindo caminhos para a solução dos mesmos, estudando e decidindo sobre situações imprevistas, assim produzem em conjunto uma série de conhecimentos e projetos que visem a participação da comunidade e da escola como espaço de vivência cultural tanto para os alunos como para os pais e familiares. Participando de maneira coletiva e conjunta na atuação dos trabalhos educativos, sociais e culturais os Conselheiros estão em contínuo aprendizado e formação. Para que esse fator se dê com qualidade, é necessário que haja um círculo de cultura e qualidade da educação que só se completa com a metodologia compartilhada e a prática do Conselho. Na metodologia compartilhada exige-se a co-responsabilidade e solidariedade de cada participante e o respeito ao confronto de ideias e posições diferentes constituindo o próprio Círculo de Cultura, mencionado por Paulo Freire.
Para essa atuação e formação dos conselheiros não há modelos, receitas ou padrões pré-definidos. Conforme as situações vão surgindo, vão crescendo também as sugestões de diferentes ideias que contribuem para a própria formação de cada um. Nessa diversidade de