A importância da ética para o exercício do profissional contábil
Todo profissional experimenta situações diferenciadas e provocadoras em seu dia-a-dia, ocasionando algumas vezes em dilemas morais. Em conseqüência do comportamento praticado que contraria o que a maioria da sociedade acredita ser o adequado, ou racionalizações que são justificativas para a conduta inadequada, a consciência de que nada imoral foi praticado,requer do profissional conhecimento e reflexão sobre as conseqüências que possam advir da conduta adotada, pois a decisão é, no fundo, pessoal; dependendo dos seus valores e princípios individuais.
O ensino da disciplina ética no exercício profissional merece uma atenção especial, pois a formação do ser humano como num todo depende do ponto de vista da conduta do profissional. Diante de um mercado concorrido e cada vez mais capitalista o profissional contábil, sempre deve trabalhar visando à competitividade que entre outros pontos é a principal maneira de se consagrar em sua profissão e consequentemente conquistar seu espaço de trabalho e utilizar de seu código de ética.
No Brasil, a profissão contábil foi regulamentada por meio do Decreto-Lei 9.295, de 27 de maio de 1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de contabilidade (CRC), que representam os profissionais e têm poder de fiscalização da profissão. O papel desempenhado pelos profissionais da contabilidade nos escândalos financeiros dos últimos anos e na recente crise financeira de 2008, de uma forma geral, não fez jus à confiança neles depositada pela sociedade. Além disso, têm-se várias situações que se apresentam no cotidiano do exercício profissional, mas que não são divulgadas pela mídia.
Dessa forma, espera-se contribuir para contínua valorização do profissional da contabilidade, notadamente no momento atual em que a complexidade dos negócios e a adaptação às novas normas contábeis passam a requerer do contador decisões que devem refletir as suas