A importância da segurança da informação e a prevenção “in-house”
Em tempos de espionagem da NSA e contraespionagem do Brasil (já devidamente explicada por nosso ministro José Eduardo Cardozo1) muito se tem falado sobre a falta de segurança interna e a pouca capacidade de respondermos a ataques ou detectarmos ações de espionagem, tanto que o governo já criou linhas de crédito no BNDES para suportar startups nesse setor.2
Muitas pessoas acham que os casos de ataques cibernéticos, crimes eletrônicos e principalmente vazamento da informação são assuntos exclusivos de governos e autoridades. Na verdade, esses assuntos estão mais próximos do nosso dia-a-dia do que possa parecer.
No nosso país, os vazamentos de informações corporativas têm crescido constantemente nos últimos anos. Esses incidentes geram prejuízos enormes, tanto em termos financeiros quanto de reputação. Pesquisa recente do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) mostra que os gastos das empresas com vazamento de dados pode chegar a R$ 9 milhões. Ainda segundo o CERT.br o número de incidentes de perda ou roubo de dados quase triplicou entre 2011 e 2012.3
Dois interessantes exemplos internacionais aconteceram na agência americana de benefícios para veteranos de guerra: “US Department of Veterans Affairs” (VA). Um laptop e um Hd externo da entidade foram roubados e milhares de informações pessoais vazaram4. Os dispositivos continham milhares de dados médicos e informações pessoais. Em decorrência disso, muitos dos afetados processaram a organização. Em um segundo caso,5 uma falha em uma atualização no website da entidade permitiu que um usuário acessasse dados de outras contas. Uma série de falhas de segurança e de controle ocorreram permitindo o incidente.
Mesmo com todos os procedimentos de segurança disponíveis, muitas empresas, órgãos públicos e inclusive militares têm dificuldade de evitar que esse tipo de evento aconteça. Outro exemplo aconteceu