A importância da religião
Não devemos esperar que tudo nos caia de “graça”. Devemos ir à luta, confiantes de que venceremos, mesmo que, a início nossas ações pareçam fracassadas. Não é pedirmos e nos fecharmos em nós mesmos, deixando a cargo de Deus o trabalho de tudo que sonhamos e queremos para nós.. Há pessoas que, ao enfrentarem problemas, respondem que sim, quando interrogadas se já pediram forças e proteção a Deus.
Devemos e necessitamos – sempre - confiarmos na misericórdia divina, que sempre nos “salva” nos momentos difíceis, mas precisamos fazer a nossa parte; e a nossa parte é procurarmos os meios de que dispomos, a fim de que solucionemos os problemas.
A isso chamamos, realmente, de resignação; é a aceitação da prova sem que a ela nos entreguemos, sem deixar que ela nos tolha totalmente as ações, procurando levar nossa vida adiante, confiando que logo mais tudo passará, deixando-nos mais fortalecidos. Quando despertarmos para as realidades da vida e para o fato de que é através das dificuldades que somos impelidos à fé verdadeira - já que ela se fortalece justamente nas maiores aflições - nos impregnaremos de confiança sincera e veremos que os problemas, por maiores que nos pareçam, certamente serão solucionados; e, se a solução não é a mais propícia para nós naquele momento, pode mais tarde apresentar-se de outra forma, trazendo-nos a compreensão de sua finalidade em nossa vida.
Evitemos que o sofrimento extrapole a sua realidade, ou seja, não devemos achar que nossas dores são as mais difíceis de atravessar, sem olharmos ou mesmo nos interessarmos pelas do próximo, às vezes maiores ou mais exacerbadas que as nossas, e, no entanto, eles não reclamam tanto quanto nós. Aliás, a resignação daquele que sofre sem amargura e sem revolta é uma das