A Importância da Limpeza de Peças no Processo de Eletrodeposição
Neste post, iremos ressaltar a significância da pré limpeza de peças, em uma linha de eletrodeposição.
Por volta dos anos quarenta, a retirada de impurezas de peças era realizada manualmente, uma a uma, composta de uma pasta, resultante de Água e Cal Virgem (CaO), na qual as mesmas eram friccionadas.
Após tal procedimento, eram lavadas rigorosamente com água, para remoção total de algum resíduo da pasta. Caso contrário, sua sujidade poder-se-ia causar manchas esbranquiçadas, durante o processo de Eletrodeposição.
Com o passar dos anos, desenvolveram-se processos mais eficientes, tais como:
Desengraxante químico e Desengraxante Eletrolítico. Desengraxante Químico
Tem por objetivo remover a sujeira pesada, como óleos, gorduras, graxas e outros. A temperatura recomendada a ser trabalhada com o produto é em torno de 60º a 90ºC. Não se deve usar Agitação a Ar, pois a formulação é muito rica em umectantes e detergentes específicos. Para sua eficiência, contém, em sua formulação, quelantes, detergentes, carbonatos, umectantes, etc.
Os específicos para metais são mais sensíveis, possuidores de um PH com menor teor de alcalinidade e, comumente, são usados para Latão, Alumínio, Zamak e outros.
Ressalte-se que é recomendável o desengraxante ser utilizado com as concentrações fornecidas pelo fabricante, pois, um maior teor pode provocar manchas durante a eletrodeposição, devido à ação dos produtos empregados. Desengraxante Eletrolítico:
Possui concentração mais suave, em relação aos umectantes, uma vez que, durante a eletrólise, ocasionam grande volume de espuma, chegando a transbordar o tanque de trabalho.
É compreendido por dois sistemas.
1. Eletrolítico Catódico
2. Eletrolítico Anódico
Desengraxante Catódico
Nesse sistema, a corrente flui dos anodos para as peças. Há desprendimento de gás hidrogênio (H2) sobre as mesmas, causando uma ação mecânica de atrito na superfície dos