“A importância da antropologia para o estudo da história.”
A antropologia comparada a outras ciências humanas, é uma ciência nova, pois surgiu no final do séc: XVIII do campo filosófico e teve uma independência, criando novos métodos científicos de como analisar o comportamento do homem, sejam eles: cultural, na vestimenta, língua, histórica, biológica, psicológica e entre outros. Entender de fato essa relação do homem com a sociedade de acordo com o tempo e espaço, trazendo esses métodos para a sua melhor compreensão e análise.
E esses métodos antropológicos foram de grande auxílio para a História, pois a sociedade é movida pela cultura, passando de geração a geração, e o manifesto da cultura estudada por antropólogos, ajuda o historiador a compreender de que forma aquela manifestação ajudou no processo de formação, dizimação, ocupação, conflitos étnicos e sociais e também a explicar fenômenos da sociedade contemporânea( a História do presente).
Mas essa “parceria” entre a História e a Antropologia, nem sempre foi um dos mais amigáveis. No início da Antropologia, havia um embate entre as duas ciências, mas porque esse conflito entre elas?
Bom, alguns são contra uma relação mais íntima, enquanto outros pensam que essa relação pode gerar bons frutos, como os de Gilberto Freyre. Como nesse fragmento:
“(...) Lech escreve: ’ A geração de antropólogos a qual pertenço Tira seu orgulho se sempre ter-se recusado a tomar a História em Consideração’. Convém também lembrar aqui a distinção agora Famosa de Levi-Strauss opondo as ‘sociedades frias’ ,isto é, ‘próxima do grau zero de temperatura histórica’, que são menos ‘sociedades sem história’ ,do que ‘ sociedades que não querem ter estória’ (únicos Objetos de antropologia clássica) a nossas próprias sociedades Qualificadas de ‘sociedades quentes’. Essa preocupação de separação entre as abordagens históricas e antropológica está longe, como veremos, de ser unânime, e a história recente da antropologia testemunha também