A importancia do vínculo afetivo no desenvolvimento infantil.
Fernanda Sá Pereira Azevedo
Resumo
Este estudo aborda a importância da relação vivenciada entre a criança e seus pais ou cuidadores, tendo como objetivo mostrar a importância do vinculo afetivo estabelecido na infância bem como as consequências acarretadas com a quebra desse vínculo. O presente artigo é produto de uma pesquisa bibliográfica e tem como fontes: livros, artigos científicos, publicações periódicas e sites de organizações competentes. Os dados obtidos com a pesquisa indicam que é fundamental para o desenvolvimento infantil saudável uma relação afetiva estável com as figuras parentais. E em contrapartida, podem ser sérias a sequelas caso esse vinculo se perca ou se dê de forma errônea.
Palavras-chave
Vinculo afetivo, desenvolvimento infantil, perdas, consequências.
Introdução
O ser humano é uma das poucas espécies da natureza que depende de vários cuidados ao nascer para que continue sobrevivendo. E é talvez a única que dependa destes cuidados por um período longo de tempo, entre cinco e seis anos. Existem teorias que consideram que esta dependência possui aspectos positivos e necessários, já que é justamente esse cuidado que irá possibilitar a criação de vínculos entre a criança e os pais. Este vínculo é tão necessário à sua sobrevivência quanto os próprios cuidados recebidos.
Freud em seu artigo “Instintos e suas vicissitudes”, publicado em 1915, postula que o bebê se interessa pela figura humana, mais precisamente a materna, por ser ela quem satisfaz suas necessidades fisiológicas. E o afeto pela mãe é consequência do fato de ser ela o agente de sua satisfação. René Spitz, também psicanalista e estudioso das relações de vínculos, questionou a posição de Freud. Segundo ele o vínculo vai além dos cuidados básicos. Diz respeito também a uma troca de afeto entre o cuidador e a criança. Não basta apenas