a importancia do slogan para o marketing
A relação entre o desenvolvimento económico e as políticas distributivistas de renda, perante o crescimento económico, é dos temas mais controversos da teoria económica. Nasceu com ela e foi objecto de praticamente todos os clássicos. Por isso, dificilmente conhece consensos, por mínimos que sejam.
A possibilidade de haver crescimento sem renda concentrada numa sociedade de mercado; a distribuição ser anterior, ou posterior ao desenvolvimento; ou se algum deles é pré-requisito do outro, constituem questões relevantes que suscitam respostas díspares e um certo exercício de imaginação necessário porque não há formulações acabadas.
O ecletismo e a fusão de paradigmas fazem parte das tentativas de resposta, pois, ninguém sozinho formulou solução tão abrangente e consensual que superasse as muitas outras. Tem-se por objectivo aqui defender que: (a) distribuição de renda não é decorrência imediata do desenvolvimento económico, mas ambos podem – e supostamente, devem ocorrer simultaneamente; (b) a experiência histórica de vários países ajuda a evidenciar que tal só ocorre, quando acompanhado de aumentos crescentes de produtividade, dentro de um quadro institucional adequado, para que desenvolvimento e redistribuição ocorram conjuntamente.
Isoladamente, cada uma das variáveis é condição necessária, mas não suficiente, para que se atinja o desenvolvimento, acompanhado de patamares mais altos de padrão de vida, para a população.
Embora vá para além deste artigo a definição desse quadro institucional tem-se em mente ao formulá-lo, a defesa de que a categoria instituição abarca um sentido amplo – como cultura, ao envolver crenças, valores, símbolos, leis, códigos e padrões de comportamento – e procura-se incorporar explicitamente elementos de natureza mais histórica, associando instituição a estruturas, organizações, legislação, a moeda, sistema jurídico, as corporações, sistema financeiro e os organismos económicos