a iMPORTANCIA DO BRINCAR
Da antiguidade aos nossos dias
Segundo Aries, jogos e brincadeiras jogos brincadeiras e divertimentos passam a sofrer uma moral contraditória, por um lado era aceito pela maioria e por outro era discriminado pelos moralistas e pela igreja, que os associavam as práticas carnais ao vício e ao azar.
Porem ao longo dos séculos essa atitude foi se modificando principalmente sob as influencias dos Jesuíta, segundo Mary Del Priore, a parti do século XVI, difundia-se duas representações infantis que estavam na base da educação das crianças índias e mestiças no Brasil, o mito da criança santa e da criança que imita Jesus, cujas brincadeiras serviram de base para uma educação disciplinar e integradora.
Os humanistas do renascentismo perceberam a possibilidade educativa dos jogos e passaram a utilizá-los, passou-se a considerar as brincadeiras de jogos como forma de preservar a moralidade dos “Mini adultos”. Proibindo os jogos considerados “maus” e aconselhando os “Bons”.
Em seguida, uma preocupação dos Estados Nacionais com a moral, saúde e bem comum contribuiu para elaboração de métodos, sobretudo ligado à educação física, cada vez mais especializados de acordo com as idades e o desenvolvimento infantil e espontâneo.
O prazer, característico da atividade brincar passou a ser visto como componente da ingênua personalidade infantil, como uma atividade inata. A brincadeira passou a ser concebida como a maneira de a criança estar no mundo.
Contraposto o romantismo inaugurou um período em que a infância vai ser associada à natureza, ao imediato, à intuição; a inocência e fragilidade da criança garantiriam um investimento educacional voltado para a verdade contida no brincar e para preservação de sua pureza.
Os trabalhos de Comenius (1953), Rousseau (1712) e Pestalozzi (1746) na Europa contribuíram ao lado do protestantismo para o nascimento de um novo sentimento de valorização da infância. Que trouxe uma concepção idealista e