A importancia do brincar na educação infantil
Por muito tempo a criança passou desapercebida sendo incorporada à sociedade como um “adulto em miniatura”, enquanto ser frágil era cuidada e alimentada, mas ao adquirir um mínimo de independência era incorporada ao mundo dos adultos (ARIÈS, 1981). Ao longo da história a criança foi sendo percebida como um ser diferente com características próprias que exigia um outro olhar. Assim, de “ser inacabado” ou “homem em miniatura”, a partir do século XVIII, no ocidente, Rousseau, reivindica a especificidade infantil, com características e natureza própria que devem ser desenvolvidas (KISHIMOTO, 2005). Mas não há um conceito universal de criança, pois, cada cultura tem sua maneira própria de ver e cuidar da criança. No século XIX, surgem pensadores como Fröebel, que valorizava as histórias, mitos, lendas, contos de fada, percebendo que as crianças usam símbolos em suas brincadeiras, introduziu o brincar para educar, sendo responsável pelo uso do brinquedo e do brincar no Jardim de Infância. O presente artigo tem por objetivo discutir a necessidade do educador em conhecer as características próprias da criança na faixa etária de 0 a 6 anos e as atividades que deve propor ludicamente para desenvolver suas habilidades e capacidades. Hoje, o brincar se faz presente no contexto educacional, principalmente na educação infantil, é visto como forma de desenvolver as habilidades motoras, afetivo social e cognitiva, proporcionando à criança oportunidade de vivenciar plenamente sua infância. Assim, a criança é considerara em sua totalidade garantindo-lhe o respeito as suas necessidades, ao dar-lhe oportunidade de aprendizagem em diferentes situações no seu cotidiano escolar. O brincar quando introduzido na escola, para a criança não deve perder a ludicidade, mas para o educador não deve ser dado somente com o intuito de diversão, este precisa ter clareza que através da brincadeira a criança cria, constrói e atribui