A importancia da curva abc
O tratamento adequado de todos os recursos (humanos, tecnológicos, financeiros, patrimoniais e materiais) de uma empresa é, sem sombra de dúvidas, uma das maiores preocupações dos gestores na atualidade. A escassez de recursos e a concorrência estimulam as empresas à busca de alternativas para a otimização de sua logística de suprimentos, que é responsável pela disponibilização de todos os insumos necessários à produção.
O trato com fornecedores – sua seleção, desenvolvimento e manutenção – é missão importante a ser bem cumprida. Mas, determinar “o que” manter em estoque e identificar os SKU (item mantido em estoque), determinar “quando” reabastecer (cobertura de estoque), “quanto” requisitar (tamanho do lote), acionar o processo de abastecimento pelo departamento de compras e produção, manter (inventários), retirar itens obsoletos (saneamento dos estoques), entre outros pontos, são tarefas ligadas à gestão de estoques que se apresentam fundamentais hoje em dia.
Neste contexto, uma das ferramentas que auxiliam a definir, como tratar os itens em estoques em uma empresa para suportar decisões na área de gestão é a Curva ABC.
Conceitualmente, a Curva ABC nada mais é do que um método de orientação de itens de estoque de uma empresa e a classificação em grupos de itens, sob o ponto de vista econômico-financeiro, de acordo com suas importâncias relativas. De forma bem objetiva, ela permite identificar aqueles itens que justificam a atenção e os tratamentos adequados quanto à sua administração. Os itens da classe A são os mais importantes e devem, por isso, ser tratados com uma atenção especial pela administração (políticas diferenciadas para a definição do estoque mínimo, giro, controle etc). Os itens da classe C são menos importantes e assim, justificam pouca atenção por parte da administração (por exemplo, aquisição de lotes maiores) e, B é uma classe intermediária entre A e C.
É importante ressaltar que cada classe tem bem