A Imperfeição do Conhecimento Humano
John Wesley
Pregado em Bristol, 05 de Março de 1784.
"Porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos" (I Cor. 13:9)
I. Quão surpreendentemente pouco sabemos de Deus!
II. Nós não estamos melhores familiarizados com seus trabalhos de providência, do que com suas obras de criação?
III. Nós somos capazes de procurar saber, alguma coisa a mais, sobre suas obras de graça, do que sobre seus trabalhos de providência?
IV. Diversas lições valiosas, nós podemos aprender da profunda consciência de nossa própria ignorância.
1. O desejo do conhecimento é um princípio universal no homem, fixado em sua natureza mais íntima. Ele não é variável, mas, constante, em toda criatura racional, a menos, enquanto ele é suspenso por alguns desejos fortes. E ele é insaciável: "O olho nunca está satisfeito com o que vê, nem os ouvidos com o que ouve". Nem a mente com algum grau de conhecimento que possa ser concebido dentro dela. E ele é plantado, em toda a alma humana, para propósitos excelentes. Ele é pretendido para impedir nossa inércia em qualquer coisa aqui embaixo; erguendo nossos pensamentos para objetos mais altos, mais merecedores de nossa consideração, até que ascendamos à Fonte de todo conhecimento e toda excelência, o Criador de toda sabedoria e toda graça.
2. Mas, embora nosso desejo de conhecimento não tenha limites, nosso conhecimento, em si mesmo, tem. Ele é, de fato, confinado, nos mesmos limites estreitos; muito mais estreitos do que as pessoas comuns possam imaginar, ou homens letrados estão dispostos a admitir: uma forte sugestão, (já que o Criador não faz coisa alguma em vão), que possa haver algumas condições futuras de existência, por meio das quais, este, até o momento, desejo insaciável, possa ser satisfeito, e não haja distância tão grande entre o apetite e o objeto dele.
3. O presente conhecimento do homem está exatamente adaptado para as suas necessidades presentes. Ele é suficiente