A Imagem
Jacques Aumont. 16° Edição
4. A parte da Imagem
A imagem só existe para ser vista, por um espectador historicamente definido, e até as imagens automáticas, as das câmaras de vigilância, por exemplo, são produzidas de maneira deliberada, calculada, para certos efeitos sociais. Pode-se pois perguntar a priori se, em tudo isso, a imagem tem alguma parte que lhe seja própria: será tudo, na imagem, produzido, pensado e recebido como momento de um ato – social, comunicacional, expressivo, artístico etc?
Com todo rigor, a parte da imagem pode ser completamente atribuída a um ou outro dos agentes da história social das imagens. Se a isolamos aqui, de modo um pouco artificial, é por pura comodidade, para apresentar um conjunto de pesquisas sobre a representação que, de certa forma, consideraram a imagem como dotada de valores imanentes.
Pg. 205
4.2.2 A interpretação da Imagem
Se a imagem contém sentido, este tem de ser “lido” por seu destinatário, por seu espectador: é todo o problema da interpretação da imagem, Todos sabem, por experiência direta, que as imagens, visíveis de modo aparentemente imediato e inato, nem por isso são compreendidas com facilidade, sobretudo se foram produzidas em um contexto afastado do nosso tempo, exige mais interpretação.
Pg. 262
1.1 Imagem e Imagem
“...imagem se define como um objeto produzido pela mão do homem, em um determinado dispositivo, e sempre para transmitir a seu espectador, sob forma simbolizada, um discurso sobre o mundo real. ...”
Pg. 272
Breves Comentários :
De acordo com alguns trechos dos livros com a pergunta, é de que a imagem é toda e qualquer representação visual surreal, da qual sempre vemos imagens, fotografias no dia a dia.
A importância da fotografia, pode ser tanto apenas para registrar um momento, como também para transmitir alguma mensagem, alguma idéia. Isso varia-se de acordo com a intenção, e ao público espectador.
Fotos chamam atenção, ainda mais quando