A (im)possível Republica

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A (im)possível Republica

A (im)possível Republica escrita por Susana Villaveceno, relata em sua obra uma reflexão histórica, filosófica e sociológica da transformação e legitimação da Republica Argentina. Colocando em evidencia a problemática do que significa sujeito republicano. E se o cidadão é à base de uma democracia republicana.
No texto é retratada uma ambivalência onde os valores republicanos de civilidade e de civismo revelaram-se vinculados a um regime não inclusivo, onde somente alguns eram legítimos portadores de capacidade de governar. O que distanciava muito dos princípios republicanos fundamentados no tríptico: “liberdade, igualdade, fraternidade”. Como também na eminencia soberania de um povo. Estes princípios estão justificados pela autora ao citar os conceitos de Montesquieu:

“[...]concebem o governo republicano como aquele no qual o poder soberano é exercido pelo povo e em que se governa ao amparo da lei.”
“[...]A Republica se revele monárquica durante um período (para Montesquieu o governo pode se monárquico ou democrático), o rei é um representante e o povo fonte de soberania.”

O poder politico republicano na pratica faz uma bifurcação explicitada por Susana V. revelando uma republica moderna na tradição grega, a res publica romana, e a republica do renascimento italiano, no qual consiste o poder politico republicano e o liberal. De forma que, o primeiro tem como característica a formação de pensamentos no coletivo. “... o funcionamento de um sistema politico depende especialmente de “vontade, da qualidade, e da moral dos homens que o compõem.” O que restringe a poucos cidadãos, formando de cima, apenas pela elite. “[...] Não se pode conceder um sistema republicano sem certa civilidade, sem valores cívicos entre seus membros.” diz a autora. Já os liberais têm como principio o individualismo, uma ação dos direitos autônomos e liberdade, que por vez deve ser garantido frente a qualquer forma

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