A ilusao do controle
A ilusão de controle está presente em especial em contextos nos quais as relações de poder são importantes, o que obviamente inclui o universo da política e o mundo corporativo. Toda e qualquer organização depende, em maior ou menor grau, do desempenho humano para seu sucesso. Para os autores Bill Jensen e Josh Klein “... as regras e hierarquias podem sufocar qualquer coisa que se assemelhe a inovação e mostram a cura para o mal: o hacking no ambiente de trabalho”. Este termo “hacking” significa simplificar as rotinas burocráticas vividas diariamente nas grandes organizações. Entende-se como gestão de pessoas a maneira pela qual uma organização se orienta e gerencia o comportamento humano no ambiente de trabalho. Para isso, a organização se estrutura definindo princípios, estratégias, políticas e práticas de gestão. O problema central está na estrutura organizacional. Essas perspectivas estão centradas na organização ao invés de estarem direcionadas ao indivíduo usuário. A ilusão de controle tem sido definida como a propensão que algumas pessoas têm para pensar que podem controlar ou de alguma maneira influenciar resultados sobre os quais na verdade não têm nenhum poder. Não se trata de um conceito teórico, mas de uma realidade comportamental observável. As pessoas precisam de mudanças naturais, de acordo com seu modo de agir ou pensar. A economia do consumidor fez com que o uso de ferramentas tecnológicas ficasse frequente em seu cotidiano, fazendo com que as pessoas trabalhem como desejam, ou seja, para serem eficazes os funcionários individuais precisam estar mais no controle das coisas. Parece evidente que todo e qualquer negócio é de formas particulares de comportamento, sendo quase impossível dissociar determinadas marcas e produtos da expectativa de desempenho formada por seus clientes. Para Klein “...As empresas podem estar criando infraestrutura e processos que tornam as coisas simples para os líderes,