A ILHA DAS FLORES Filosofia da Linguagem
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE LETRAS
PRISCILA ALINE RODRIGUES SILVA
DOCUMENTÁRIO
ILHA DAS FLORES
Trabalho apresentado como requisito parcial para avaliação na disciplina de Filosofia da Linguagem ministrada pelo Prof. Miguel E.S. Espinoza.
Rondonópolis 2010
INTRODUÇÃO
Os seres humanos são animais mamíferos e bípedes, que diferem dos demais animais mamíferos ou bípedes, sobretudo pelo seu tele-encéfalo altamente desenvolvido (que permite aos seres humanos armazenar informações, relacioná-las, processá-las e entendê-las) e pelo polegar opositor (que permite o movimento de pinça e a manipulação de precisão).
Graças a estas características, somadas à sua capacidade de desenvolver uma linguagem superior, o ser humano é capaz de transformar o mundo em que vive e moldá-lo conforme as suas necessidades. Assim, desenvolvemos várias técnicas e práticas para facilitar a nossa vida, como a agricultura e o comércio. E é a partir do cultivo de tomates (um vegetal que se distingue totalmente de seres humanos e outros animais) que se inicia o nosso objeto de estudos. O curta-metragem A Ilha das Flores, dirigido por Jorge Furtado, mostra a trajetória de um tomate desde o seu cultivo até o momento em que é descartado por ser considerado impróprio para o consumo por uma mãe de família.
Depois de ir para o lixo, qual o destino final desse e de milhares de outros tomates e restos orgânicos descartados pela população brasileira?
Um japonês (ser humano com tele-encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor) chamado Suzuki cultiva tomates para obter o seu sustento. Os produtos que cultiva, entretanto, não são utilizados na sua alimentação, mas trocados por dinheiro – a partir do qual ele compra outras coisas, além de tomates. Os tomates, que são vendidos ao mercado pelo senhor Suzuki são utilizados na alimentação de pessoas que também possuem dinheiro para