a igreja e os barbaros
História Medieval I - A Igreja e os Bárbaros
Semelhante ao Império, a Igreja dispõe de um superior que possui o poder em suas mãos, ela é independente dentro do Império possuindo suas próprias regras, além de ter inúmeros benefícios como: a isenção de impostos e a participação em algumas áreas da justiça. Durante a primeira invasão dos bárbaros, que eram pagãos, os romanos sentiram-se ameaçados e acharam que ocorreria o fim do seu império e o fim o mundo. Percebendo que o paganismo poderia ser acentuado, habituaram-se a viver com os bárbaros e que eles poderiam ser convertidos. Esse movimento de conversão acontecia de forma mais clara nas cidades. Os bárbaros que se dirigiam para os campos reforçavam ainda mais o paganismo que já estava presente lá.
A conversão dos bárbaros era feita de maneira espontânea, sem um plano estabelecido. Os monges se destacaram durante a conversão dos bárbaros e o papa Gregório Magno foi considerado o papa das missões, tendo influenciado fortemente Roma e a Igreja na época. As conversões não resultaram muita coisa na Inglaterra, em contrapartida, a Alemanha e atual Bélgica foram as regiões mais influenciadas pela evangelização. Finaliza-se o primeiro período de catequização dos povos bárbaros com São Bonifácio, reformador da igreja franca e ordenador da igreja germânica.
Os cultos mal compreendidos pelos eclesiásticos, que mal sabem sobre teologia são entendidos melhor pela população do que os cultos dissertados por oradores intelectuais. É o caso de Gregório de Tours, que se colocava entre os ignorantes.