A Ideoligia Do Consumismo Nos Diasde Hoje

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As fotos abaixo dizem respeito à convivência, hoje, da riqueza com a pobreza. Nas cidades, existe uma divisão clara: no centro estão as áreas mais ricas, e na periferia as mais pobres. No centro, também, é onde estão os maiores rios, em volta dos quais a cidade é construída, e eles ficam mais próximos dos grandes prédios e das partes ditas “mais importantes” da metrópole.
Nos últimos tempos, a cidade de São Paulo, por exemplo, cresceu tanto, que hoje já se faz necessário crescer para cima, pois falta espaço, e iniciamos o processo de substituição de lugares térreos por prédios, condomínios. Esta prática tende a aumentar o lucro das empreiteiras, que gastam menos e lucram mais por imóvel vendido.
Em volta de todo este desenvolvimento, existem as favelas, que são conglomerados de casas e puxadinhos em condições precárias. Nas favelas, é comum que exista um dialeto próprio, uma cultura própria, mesmo na pluralidade e diversidade dentro das favelas e entre elas, pois os grupos de pessoas que lá moram dividem experiências e histórias em comum – todas elas são fruto da exploração capitalista do trabalhador. E os espaços das favelas, assim, caminham desorganizadamente, podendo crescer até se tornarem uma comunidade de favelas, como existe no Rio de Janeiro, na Cidade de Deus.
Portanto, é fácil notar que esta situação é, de alguma forma, cômoda para o cidadão de classe média ou alta, e tende a ser institucionalizada para o cidadão morador das favelas, com condições precárias de saneamento básico, altos índices de criminalidade e mortes por arma de fogo, tráfico de drogas, etc, e que dificilmente pode mudar tão cedo.

Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em palafitas, as favelas fazem parte da paisagem de um terço dos municípios do país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas salas de aula, é difícil encontrar um professor que já não tenha recebido um

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