A identidade masculina está em crise, para alguns autores como, Mirian Goldenberg a crise da masculinidade contemporânea foi um reflexo do movimento feminista ocorrido no final da década de 60, e levou alguns homens a buscarem um modelo que melhor conseguisse descrever suas subjetividades. A partir de então, os homens foram em busca de um novo modelo de masculinidade, dessa vez muito diferente da imagem de homem apregoada pelos vitorianos Outro sinal dessa crise está na discussão da diferença entre os sexos, na compreensão do homossexualismo e bíssexualismo entre os homens, assim como drag-queens, travestis e transexuais conformariam figuras possíveis na pluralidade de identidades sexuais. Com a criação do estudo masculinista ou men's studies, na Europa e Estados Unidos, houve uma desconstrução de uma idéia de masculinidade tradicional, apregoando a pluralidade de gêneros como a verdade,uma espécie de feminilização do masculino, não somente na questão biológica mas também sexual e comportamental. Muitas são as discussões do significado do que é ser homem na contemporaneidade, se enquadrar a uma cultura que impõe regras e normas onde o homem precisa se moldar, com comportamentos de obediências ou resistências a papéis que não condizem com seus traços identificatórios. A discussão acerca da crise na masculinidade reside na busca de uma descrição do que é ''ser homem'' na sociedade moderna. Reside também no transcorrer da história e nas novas construções que visam identificar um novo modelo, não mais tão rígido do que o que predominava antigamente. A partir da busca de uma hegemonia masculina, onde se ordenava padrões de comportamentos, foi ficando evidente que a imagem feita do homem até então não era possível ser mantida. Não se levava em conta as construções únicas de cada indivíduo. O