A identidade feminina
(2004, pg.610) diz que boas moças eram, as moças de família as que se portavam corretamente, de modo a não ficarem mal faladas. Tinham gestos contidos, respeitavam os pais, preparavam-se para o casamento, conservavam sua inocência sexual e não se deixam levar por intimidades físicas com rapazes, mantendo-se virgens até o matrimônio. Era necessário, ou até obrigatório a intervenção do pai no futuro de sua filha, de modo que seu papel de pai /autoridade tinha de ser mantido para a sociedade, caso acontecesse o contrário perderia sua moral social, para um homem dessa década isso era o fim. É através do casamento que se personificavam as identidades das mulheres (do “passado”), a dedicação à casa, aos filhos, ao marido era única e exclusivamente funções ligadas as mulheres e esses eram seus deveres nada além disso. Esses focos tinham de serem mantidos, pois se uma fugisse