A Identidade da Educação do Campo
A identidade da educação no campo vem sendo construída pelos movimentos camponeses, que objetiva a reforma agrária através do Movimento por uma Educação Básica do Campo e dos sujeitos do campo. Além da busca da identidade dos sujeitos camponeses, a identidade política dos movimentos também vem sendo traçadas. Segundo o Caderno Temático – Educação do Campo: é preciso compreender que por trás de uma indicação geográfica e de dados estatísticos isolados está uma parte do povo brasileiro que vive neste lugar e desde as relações sociais específicas que compõem a vida no e do campo, em suas diferentes identidades e em sua identidade comum; estão pessoas de diferentes idades, famílias,comunidades, organizações, movimentos sociais. A perspectiva da Educação do Campo é exatamente a de educar as pessoas que trabalham no campo, para que se articulem, organizem-se e assumam a condição de sujeitos da direção de seu destino. (PARANÁ, 2008, p 24)
Esses movimentos lutam por uma educação como o princípio educativo voltado para o trabalho do campo, valorizando essa profissão, sua cultura e experiência e os movimentos que defendem.
Esses sujeitos reivindicam educação e territóriedade, pois acreditam que as ações coletivas dos movimentos sociais provocam o processo de de formação humana e política e propiciam a vivência de práticas educativas. O movimento camponês luta por uma nova sociedade no campo, que esteja dentro do campo capitalista dos agronegócio em suas ocupações por terras.
Os movimentos tem sua própria aprendizagem, é uma pedagogia da luta social, que forma, nas experiências de lutas, sujeitos com ênfase na política, cidadania e na solidariedade.
Os movimentalistas agrários acreditam que para contrução do campo é preciso uma educação e formação dos sujeitos do campo. A pedagogia que eles tem vem da realidade que eles vivem, com princípios de gestão democrática.
A educação rural passa por diversas dificuldades no campo, mas é