A identidade cultural na pós-modernidade
Capítulo 1: A identidade em questão
Nesse primeiro capítulo o autor vai resgatar as três concepções de identidade decorrentes dos últimos séculos, sendo que a primeira é o sujeito do Iluminismo, a segunda é o sujeito sociológico e a terceira é o sujeito pós-moderno.
Para ele o sujeito do Iluminismo baseava-se numa concepção da pessoa humana como um indivíduo centrado, dotado das capacidades de razão, que era uma concepção individualista de sujeito, já que esses ideais iluministas vinham para romper com a sociedade vigente na época da Idade Moderna, que era clericalizada, com o poder centralizado nas mãos do Rei e uma sociedade estamental. Já o sujeito sociológico, pode ser traduzido através da complexidade do mundo moderno, onde ela vai preencher o espaço entre o “interior” e o “exterior”, entre o público e o privado, sendo que vai ser Maquiavel que separa o campo público do campo privado, onde o público é regido por uma lógica, as relações de força (poder político), e o campo privado cabe a ética, é próprio da vida privada. E para Hall essa identidade é construída na interação entre o indivíduo e a sociedade. E por ultimo, o sujeito pós-moderno que é onde ele vai enfocar a análise de seu livro, para ele esse sujeito não tem uma identidade fixa, permanente.
“A assim chamada “crise de identidade” é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas, abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.” (p.7)
Outra questão que ele levanta é o “caráter da mudança na modernidade tardia”, vai discutir a