A HUMILHAÇÃO SOCIAL E A INVISIBILIDADE PÚBLICA
CENTRO DE EDUCAÇÃOA DISTÂNCIA
CURSO SUPERIOR SERVIÇO SOCIAL - 3º SEMESTRE
ATIVIDADE AVALIATIVA - ATPS
SERVIÇO SOCIAL
PSICOLOGIA SOCIAL
A HUMILHAÇÃO SOCIAL E A INVISIBILIDADE PÚBLICA
HUMILHAÇÃO SOCIAL
A Igualdade entre classes é o que deseja todo discriminado e todos aqueles que desejam uma sociedade mais humana. Infelizmente a desaparição do homem dentro de um uniforme é real. A humanidade desaparece porque o homem foi alinhado por ele mesmo. O que vale é o que é representado materialmente. Se alguém tem um cargo inferior será tratado inferiormente. Se alguém possuir maior poder aquisitivo, mesmo que não tenha valores morais esse será valorizado.
Por causa da desigualdade das classes sociais, a angústia é um sentimento vivenciado pela classe trabalhadora e pelos familiares dessa, um afeto derivado da exposição do homem pobre a mensagens de inferioridade social. Mensagens que lhe são dirigidas pelos outros e pela cidade. Mensagens verbais e também mensagens mudas: são palavras ou são circunstâncias públicas que lhe parecem como o lembrete de que não estão em casa.
O sentimento da dignidade humana parece desfeito. É preciso um esforço de atenção para conservá-lo. Um esforço que nem sempre é eficaz para o humilhado. Um cidadão pobre não é humilhado porque sente ou imagina sê-lo: o sentimento e a imaginação estão fincados numa situação real de espoliação econômica e desprezo público. No humilhado, a submissão é que se torna espontânea. Diríamos melhor: torna-se automática, compulsiva. A humilhação social é, sem dúvida, um fenômeno histórico. A humilhação crônica, longamente sofrida pelos pobres e seus ancestrais, é efeito da desigualdade política, indica a exclusão recorrente de uma classe inteira de homens para fora do direito a casa, direito ao trabalho e direito à cidade.
É evidente que a desigualdade política é a potencialização dessa humilhação social. O pior é que como diz José Moura, autor do texto “o que é