A humanização como diferencial competitivo nas empresas
Fernanda Velloso Alves Campos1
Resumo:
Este artigo apresenta como o conceito de humanização pode ser um dos principais diferenciais competitivos de uma organização. Aborda a evolução da visão das organizações com relação ao indivíduo. A importância do desenvolvimento comportamental, a contribuição das práticas de humanização e como interferem diretamente na identificação e desempenho dos colaboradores. As equipes de alta performance e os desafios enfrentados pelos lideres destas equipes, também são temas deste estudo.
Palavras Chave: Humanização, Treinamentos Comportamentais, Diferencial Competitivo, Organizações, Equipes de alta performance.
1. Introdução
Com o passar do tempo, acompanhamos a evolução da visão das organizações quanto ao seu capital mais importante - o capital humano. Numa breve retrospectiva, a década de 70, período marcado pela hierarquia, onde premiava-se o chefe manipulador, que agia como soberano a tudo e a todos, imperando na gestão do medo. Entretanto, na década de 80, esse período teve seus dias contados, com as inovações trazidas pela tecnologia da informação e pela globalização. Neste contexto, liderar deixa de ser sinônimo de dominar e passa a ser entendido como uma arte de convencer as pessoas a trabalharem juntas por um objetivo comum.
Surgem então, a partir da década de 90, diversos conceitos que tentam contribuir para o entendimento dessa nova forma de gerir pessoas. Também neste período surgem os primeiros conceitos de Gestão do Conhecimento, entendido como o processo sistemático das empresas de identificação, criação, reprodução e aplicação dos conhecimentos que são fundamentais para a sua estratégia empresarial.
Peter Druker, renomeado especialista em gestão empresarial, destaca através da expressão “Trabalhadores do conhecimento”, a importância do trabalho em equipe quando cita: “são as equipes e não o esforço de um individuo que se constituem na unidade de