A Homossexualidade e a influência dos hormônios
Introdução
Muito tem se discutido sobre a orientação sexual nos dias atuais, devido ao Projeto de Lei que susta a aplicação do parágrafo único Art. três e o Art. quatro, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual, apelidado pela mídia e ativistas como Projeto da “Cura Gay”. Este projeto coloca em confronto setores diferentes da sociedade, de um lado ativistas dos direitos LGBT e de outro, conservadores que vêem a homoafetividade como uma doença, e como tal, acreditam na perspectiva da cura.
Recentemente, o pastor Silas Malafaia apresentou-se em um programa de entrevistas na televisão, munido de seu título de psicólogo e argumentou que a homossexualidade é comportamental. Existem vários interesses em uma aprovação de tal projeto de lei, Marco Feliciano assumiu esse ano o Comitê de Direitos Humanos, e uma de suas primeiras ações frente à mesma, foi colocar a PL em votação. Marco Feliciano afirmou que tais artigos inflexibilizam a atuação do psicólogo, que o profissional deveria ter autonomia para tratar uma pessoa que queira ser tratada, e que a origem da homossexualidade é estritamente comportamental.
Para além do que é produzido na academia, setores não especializados tentam defender pontos de vista que não correspondem necessariamente à estudos realizados em laboratório, mas, a interesses políticos. Como exemplo, citamos a entrevista do pastor Malafaia, no programa de televisão, que afirma que a homossexualidade é comportamental, aprendida, modelada. O discurso do pastor não é referendado pelos estudiosos do tema.
A comunidade acadêmica tem pesquisado com afinco os assuntos relacionados à orientação sexual. Em uma breve pesquisa no Portal da Capes, usando as palavras chaves “Sexual Orientation”, “Homosexuality”, “Hormones”, existe desde 1983, um crescente aumento na produção especializada