A história e evolução dos EPIs
Desde os primórdios dos tempos, o homem busca a proteção individual quase que instintivamente. Os primeiros EPIs - Equipamentos de Proteção Individual foram registrados já na época das cavernas, quando o homem primata utilizava vestimentas de pele de animais para se proteger das intempéries do clima e empunhava suas clavas contra animais da região hostil que habitava.
Na idade média houve uma importante evolução, quando os cavaleiros medievais passaram a se proteger das lanças do ataque inimigo por detrás das armaduras. Por sua vez, os povos indígenas utilizavam roupas feitas de couros de animais e penas de aves e empregavam arcos e flechas nos combates e caçadas.
A humanidade evoluiu. Vieram a Revolução Industrial, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. As atividades artesanais cederam espaço às mineradoras, metalúrgicas e fundições. Desde então, a evolução dos EPIs nunca mais parou. Hoje, sua satisfação atinge um nível tal que julgamos não haver mais espaço para novos progressos. Ledo engano. A cada dia, descobrem-se novos materiais, parâmetros, tecnologias e metodologias que contribuem para sua evolução e buscam tão somente proteger o bem mais valioso que temos: a vida.
Prevenção é prioridade
Segundo os principais especialistas da área de Segurança e Saúde Ocupacional, as guerras mundiais contribuíram em muito para a evolução dos EPIs. Triste constatação: como pode um evento que traz tanta dor e sofrimento para os povos contribuir para a melhoria da segurança ocupacional e a preservação da vida humana?
"A guerra traz consigo a emergência em descobrir novos mecanismos que sirvam não só para descobrir o inimigo, mas que, principalmente, prolonguem a vida humana, uma vez que ela é a principal peça neste cenário", justifica João Aprile, diretor da ABS - Agência Brasil de Segurança.
Além disso, as guerras e a industrialização aumentaram a conscientização do homem quanto à importância de sua proteção